Ex-policial militar envolvido em grupo de extermínio é assassinado a tiros no Recife, junior Black tinha histórico de acusações

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Nesta segunda-feira (17), o ex-policial militar Heleno José do Nascimento Júnior, de 41 anos, conhecido como Júnior Black, foi assassinado a tiros de fuzil no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. A polícia revelou que, dias antes do crime, Júnior Black teria participado de uma troca de tiros com outros policiais militares no interior de Pernambuco.

Júnior Black teve um extenso histórico de acusações durante sua carreira na Polícia Militar de Pernambuco. Após um processo administrativo na Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS), ele foi expulso da corporação em 24 de setembro de 2021. A investigação concluiu que ele e mais sete policiais militares participaram de um motim no Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), resultando na morte de um soldado em dezembro de 2010.

Em 2013, oito anos antes de sua expulsão da Polícia Militar, Júnior Black foi preso sob suspeita de integrar um grupo de extermínio responsável por pelo menos 58 homicídios no Recife e em Jaboatão dos Guararapes. As investigações haviam sido iniciadas em 2009, o mesmo ano em que o ex-PM ingressou na corporação.

Após ser expulso da polícia, Júnior Black tentou ingressar na carreira política. Nas eleições de 2020, ele foi candidato a vereador pelo PTB em Jaboatão dos Guararapes, mas não conseguiu se eleger, ficando na suplência do partido. Atualmente, informações obtidas pela Polícia Civil indicam que o ex-policial estaria trabalhando com venda de veículos.

O assassinato de Júnior Black destaca a gravidade das acusações e do envolvimento do ex-policial em atividades criminosas, incluindo sua participação em um grupo de extermínio. As autoridades policiais continuam investigando o caso para identificar os responsáveis pelo homicídio e esclarecer as circunstâncias que levaram à sua morte.

A sociedade pernambucana espera que a justiça seja feita diante das acusações envolvendo Júnior Black e que casos como esse sirvam de alerta para a necessidade de um combate efetivo à corrupção e criminalidade dentro das forças de segurança.

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