Nesta quarta-feira (2/8), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação 3FA, mirando a deputada federal Carla Zambelli (PL) e Walter Delgatti, conhecido como o “hacker da Vaza Jato”. Delgatti foi preso preventivamente em São Paulo como parte da ação.
A operação incluiu quatro mandados de busca e apreensão, tanto no apartamento funcional quanto no gabinete da deputada em Brasília, além de um mandado de prisão preventiva contra Delgatti em São Paulo. O objetivo é esclarecer a participação desses indivíduos na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e na inserção de documentos e alvarás de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).
Segundo a Polícia Federal, os crimes ocorreram nos dias 4 e 6 de janeiro deste ano, quando foram inseridos no sistema do CNJ e de outros tribunais brasileiros 11 alvarás de soltura de presos e um mandado de prisão falso contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
As investigações apontam que a invasão foi realizada “com a utilização de credenciais falsas obtidas de forma ilícita”, caracterizando crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.
A operação é um importante passo para esclarecer os eventos e responsabilizar os envolvidos no caso, mostrando a seriedade das autoridades em combater crimes cibernéticos e preservar a integridade dos sistemas judiciais. O desfecho da investigação pode ter impactos significativos na segurança e confiabilidade das informações no âmbito judiciário.