Nesta quarta-feira (19/7), a Petrobras divulgou que realizará uma redução no preço médio do gás natural fornecido às suas distribuidoras. A diminuição será de 7,1% por metro cúbico em relação ao trimestre que compreende os meses de maio a julho deste ano, conforme informado pela estatal.
A alteração no valor passará a vigorar a partir de 1º de agosto, e deve refletir positivamente em diversos setores da economia, além de beneficiar os consumidores que utilizam o gás natural em suas residências e como combustível para veículos, conhecido como GNV (Gás Natural Veicular).
A Petrobras explicou que as atualizações trimestrais dos contratos com as distribuidoras estão diretamente relacionadas às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio. Nesse trimestre em questão, o petróleo teve uma queda de 3,8%, enquanto o câmbio apresentou uma apreciação de 4,8%.
É importante ressaltar que essa redução no preço do gás natural não influencia nos valores do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), utilizado no gás de cozinha, pois sua precificação é tratada separadamente pela Petrobras.
A medida adotada pela estatal resulta em um acumulado de aproximadamente 25% de queda no preço do gás natural vendido às distribuidoras ao longo deste ano, conforme apontam cálculos realizados pela própria companhia.
Vale destacar que os valores mencionados correspondem ao combustível fornecido pela Petrobras apenas nas suas refinarias. O preço final ao consumidor pode variar devido a fatores como impostos, margens de lucro ao longo da cadeia de distribuição e regulações estaduais. No caso do gás natural, a tarifa aplicada ao consumidor deve ser aprovada pelas agências reguladoras locais.
Essa redução no preço do gás natural é uma excelente notícia para a indústria e outros segmentos econômicos que dependem desse recurso como matéria-prima ou fonte de energia. Além disso, os consumidores que utilizam gás natural em suas residências ou como combustível para seus veículos poderão sentir um alívio no orçamento, impulsionando uma perspectiva positiva para o setor em geral. Contudo, é fundamental que as distribuidoras e agências reguladoras locais atuem de forma transparente para que o benefício chegue de fato ao consumidor final e resulte em um impacto real em sua qualidade de vida.
